sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Paulo Afonso receberá a 3ª edição da Bahia Maratona de Canoagem 2012
Já estão confirmados para o evento nomes como o canoísta Sebastián Cuattrin e o paracanoísta Fernando Fernandes (ex-bbb). O evento será no dia 21/01/12 com largada em Paulo Afonso (BA) e chegada em Xingó (SE).


As águas do Velho Chico receberão no dia 21 de janeiro, a terceira edição da Bahia Maratona de Canoagem 2012. Atletas e para-atletas de todo o país terão o desafio de remar no maior cânion navegável do mundo com largada em Paulo Afonso (BA) e chegada em Xingó (SE).

As inscrições já estão abertas. A competição terá 55km de percurso pelo Rio São Francisco na categoria Maratona, que poderá ser disputada em duplas masculinas, femininas e mistas; e 9km na categoria Turismo, que poderá ser disputada em duplas masculinas, femininas e mistas ou ainda solo masculino e feminino. Ainda haverá a categoria Embarcação Livre (aberta individual ou duplas), a qual será liberada a participação de qualquer tipo de embarcação em condições de concluir o trajeto da maratona com premiação especial para quem concluir o percurso em primeiro lugar. Ainda para esta edição as novidades são as categorias Stand Up Paddle e Surfski.

A categoria Turismo foi criada para quem vê na canoagem uma opção de lazer e uma oportunidade de interagir com as belezas naturais que o Rio São Francisco proporciona. Serão 9km percorridos da PA 4 até o ancoradouro turístico do Rio do Sal, onde termina o percurso.


Já estão confirmados para o evento nomes como o canoísta Sebastián Cuattrin e o paracanoísta Fernando Fernandes. O organizador do evento, Harald Adam, prevê um recorde de inscritos para essa edição.

“Como o mês de janeiro é de férias estamos esperando que muitos atletas e praticantes do SUP participem. Muita gente acha que o sertão é um lugar árido, sem vida e nós tivemos a grata surpresa de saber que é o oposto. Quem ainda não participou será surpreendido”, declara.

Além de participar da competição, os participantes da competição terão a oportunidade de conhecer locais turísticos na região de Paulo Afonso que carregam muita história como o Raso da Catarina, a casa onde viveu Maria Bonita e a Gruta do Angico. Com informações do finalsports.com.br

domingo, 27 de novembro de 2011

A História de Paulo Afonso, 53 anos

Este texto foi publicado todos os anos no jornal Folha Sertaneja desde Julho de 2004, e na edição online. É a contribuição da Folha Sertaneja para a sua pesquisa escolar.
Antônio Galdino
João TavaresJoão TavaresPaulo Afonso hoje, aos 52 anos
Quinta-feira, 28 de Julho, Paulo Afonso completa 53 anos. Veja Aqui: a origem do nome; o nascimento e importância da Chesf ; Abel Barbosa no cenário político ; a “cidade” da Chesf e a Vila Poty; a história da emancipação política.
A origem do nome PAULO AFONSO
A origem do nome Paulo Afonso dado às grandes quedas d'água do Rio São Francisco na divisa dos Estados da Bahia e Alagoas, tem versões contraditórias, algumas delas de sabor puramente popular, sem nenhuma fundamentação histórica.

Fala-se de exploradores ligados à expedição de Martin Afonso de Souza, um deles que se chamaria Paulo Afonso, que teria descoberto estas cachoeiras em 1553.

Outra versão fala de dois padres - Paulo e Afonso - que teriam sido engolidos pelas águas agitadas da grande cachoeira, quando desciam o São Francisco em tosco barco de madeira, em suas viagens de evangelização e catequese.

Estudiosos afirmam que, até 1725, não há nenhum registro, nos arquivos do Brasil e de Portugal, que se refira a estas quedas d' água com o nome de Paulo Afonso. Até esta data as quedas eram conhecidas como Sumidouro, Cachoeira Grande e Forquilha.

Em 3 de outrubro de 1725, o português Paulo Viveiros Afonso recebeu uma sesmaria, nas terras da capitania de Pernambuco, cujo limite era o rio São Francisco, no local as grandes cachoeiras. Estendendo seus limites para o outro lado do rio, Paulo Viveiros Afonso teria criado o arraila que ficou conhecido com Tapera de Paulo Afonso.

As terras ribeirinhas da Cachoeira, ao longo do Rio São Francisco, no que seria Município de Glória, na Bahia, ficaram conhecidas como pouso das boiadas que cruzavam o sertão, pousavam ali por uns tempos e seguiam viagem até Feira de Santana, grande feira de gado, pólo comercial da época. A criação de gado era um dos esteios econômicos da região, ao lado dos engenhos de cana de açúcar.

O nome Paulo Afonso, recebido pelo município criado pela Lei Estadual 1.012, de 28 de julho de 1958, veio da Cachoeira de Paulo Afonso, de Paulo Viveiros Afonso. Este também é o nome das Usinas I, II, III e IV, construídas pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco na região, a partir do final dos anos 40, em 1949, um ano depois da criação desta empresa, acontecido em 15 de março de 1948.

Nasceu a Chesf – energia para o desenvolvimento do Nordeste

Diário Oficial da União nº 228, de 9 de outubro de 1945 publica, em sua Seção I – Atos do Governo – o Decreto-Lei nº 8031, de 3 de outubro deste ano que “autoriza a organização da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco”. “Art. 1º - Fica o Ministério da Agricultura autorizado a organizar uma sociedade por ações, com séde e foro na cidade do Rio de Janeiro, destinada a realizar o aproveitamento industrial progressivo da energia hidráulica do rio São Francisco.” Era o governo de Getúlio Vargas.

Na mesma data o Decreto nº 19.706 limitava a área de ação da Chesf, compreendida numa circunferência de 450km de raio cujo centro é a Cachoeira de Paulo Afonso. As mudanças políticas no Governo Federal adiaram a criação da Chesf, que só em 15 de março de 1948, no governo de Eurico Gaspar Dutra, teve a sua primeira diretoria constituída.

Começaram as obras da primeira usina da hidrelétrica em Paulo Afonso e a construção da Barragem Delmiro Gouveia para fechar o rio impetuoso, obra genial de nordestinos sob a liderança do engenheiro Octávio Marcondes Ferraz, diretor técnico da Chesf.

A chegada da Chesf na região causou grande reboliço no Nordeste. Milhares de nordestinos chegavam para a grande obra. Houve um tempo em que eram mais de 11 mil os empregados da hidrelétrica. A sua criação gerou dois ciclos de desenvolvimento para o Nordeste: o de antes e de depois da Chesf.

Se o Nordeste sofreu tamanha influência a partir da geração de energia elétrica das usinas instaladas em Paulo Afonso, imagine o que isso representou e ainda representa para a região. Vários municípios nasceram depois da Chesf, inclusive Paulo Afonso.

O crescimento populacional da localidade foi vertiginoso com a chegada de milhares de nordestinos que mudaram seus rumos. Ao invés de irem para São Paulo, agora era Paulo Afonso o seu destino.

A localidade de Paulo Afonso logo chegou a Distrito de Glória, em 1954 e elegeu 4 dos 9 vereadores da Câmara Municipal daquele município. Quatro anos depois o Distrito se tornava independente, virava município e nele já moravam mais de 25 mil pessoas.

Nesse tempo e por muitos anos, tudo girava em torno da Chesf. Em seu acampamento – a cidade da Chesf – estavam os serviços públicos, a igreja católica, os clubes sociais, o hospital, as escolas para os filhos dos funcionários, as ruas planejadas, sistema de água, esgoto e energia elétrica funcionando. Do outro lado, a Vila Poty, desajeitada, sem nenhuma infra-estrutura onde moravam os “cassacos” como eram chamados os trabalhadores mais humildes da hidrelétrica.

As obras das escavações dos túneis e construção das usinas tiveram início em Paulo Afonso em 1949 e se estenderam por quase 50 anos, produzindo emprego e renda para milhares de sertanejos.

Das usinas de Paulo Afonso, do pioneirismo de milhares de nordestinos, muitos deles dizimados pela malária e dureza da obra, foi gerada quase toda a energia de que precisa o Nordeste para continuar crescendo.

A primeira usina da Chesf construída em Paulo Afonso e inaugurada pelo presidente Café Filho em 15 de janeiro de 1955, produzia 180 mil kW de energia elétrica, um exagero para muitos. Mas a demanda obrigou a construção de outras usinas.Vieram a 2ª, a 3ª e a 4ª usinas, além pioneira Usina Piloto, todas em Paulo Afonso e Usina Apolônio Sales, no Estado de Alagoas, na divisa com Paulo Afonso que, juntas, produzem 4 milhões, 280 mil kW.

A elas se juntam as Usinas Luiz Gonzaga, em Petrolândia/PE e Usina de Xingó, na divisa dos Estados de Alagoas e Sergipe,todas do Complexo Paulo Afonso. No total estas Usinas somam 8 milhões, 942 mil kW, ou 86% de toda a energia produzida pela Chesf .

“A história da Chesf é assim. Começou a funcionar em 1948. Um tempo em que o Nordeste ficava pequeno para tanto potencial. A região estava sedenta de novos negócios. E a empresa usou a água do Rio São Francisco para matar a sede do crescimento. Desbravou as imensas montanhas de pedras dos sertões para construir hidrelétricas. Gerou a força necessária para instalação de indústrias, comércio e serviços, fazendo nascer milhares de empregos”, é o que traz relatório da empresa.

A presença da Chesf teve e tem uma influência enorme no desenvolvimento de todo o Nordeste onde, em cinqüenta anos, a população saltou de 14 para 45 milhões de habitantes, o índice de analfabetos caiu de 69% nos anos 50 para menos de 30% hoje. Caiu também o índice de mortalidade infantil,de 155 crianças mortas em cada mil para 59 a cada mil. O PIB do Nordeste, que era de 3,5% no início dos anos 50 hoje é de quase 7% (maior que o do Brasil, que é de 6%).

O aumento da oferta de energia elétrica para o Nordeste mudou de 2,1 do Brasil para 14% do que se consome no país e o consumo per capita, passou de 6,2% para 54% do Brasil.

Essa oferta trouxe mudanças consideráveis na vida econômica da região onde, há cinqüenta anos, 76% do seu desenvolvimento era baseado no setor agropecuário. Hoje, a indústria é responsável por 25%, os serviços por 63% e a agropecuária por apenas 12%, segundo dados da Chesf (2002). Com isso, melhorou a qualidade de vida dos nordestinos, cuja expectativa de vida, que era de 42 passou para 64 anos.

“Existem conquistas no setor elétrico brasileiro que só a Chesf possui. A empresa tem o maior parque gerador de energia e o maior número de hidrelétricas. São 14 usinas e 2 termelétricas com capacidade de produzir 10 milhões e 703 mil kW. Potência para gerar desenvolvimento para uma área de mais de 1 milhão de km2, correspondente a 15% do território brasileiro.

E a força da Chesf vem das águas. As hidrelétricas representam atualmente 96% do parque gerador. A maioria das usinas está localizada no Rio São Francisco. Somando pioneirismo com investimentos, assume o compromisso de ajudar o Nordeste a romper barreiras no século 21 e a ficar sintonizado com a tecnologia, trazendo desenvolvimento para seu povo.”

ABEL BARBOSA no cenário político de Paulo Afonso
Abel Barbosa - pioneiro da emancipação política de Paulo Afonso

A necessidade crescentes de investimentos no Distrito de Paulo Afonso, que crescia
intensamente a cada dia, a falta de recursos para esses investimentos, centralizados em Glória, as distâncias dos serviços públicos, cartórios, Prefeitura, Câmara de Vereadores, também estabelecidos na sede do município, a 30 quilômetros de Paulo Afonso, somados com os atos discriminatórios dos dirigentes da Chesf que coibiam o livre trânsito dos moradores da Vila Poty no Acampamento da hidrelétrica e a perseguição política que esta empresa fazia com os seus adversários, chegando a demitir empregados como Gilberto Leal por pertencerem ao “grupo de Abel”, foram fatores que acirravam a cada dia os ânimos e incendiava a campanha para a emancipação política de Paulo Afonso.

Dentre os pioneiros desse movimento, destaca-se um baixinho, de um metro e meio de altura, natural de Pesqueira/PE, que chegou em Paulo Afonso no dia 4 de setembro de 1950 para o sepultamento do seu pai, João Barbosa da Silva, pedreiro, trabalhador da empresa que construía as casas tipo “O” para a Chesf. Por insistência de sua mãe, Quitéria Maria de Jesus, nome de colégio estadual no bairro Tancredo Neves, “acabei ficando por uns tempos que já duram 54 anos”.

Em declaração no livro Paulo Afonso - de Pouso de Boiadas a Redenção do Nordeste, Abel fala de sua atuação política em Paulo Afonso: “ Político atuante, eu sempre fui, desde os 14 anos quando trabalhava nas campanhas políticas de Apolônio Sales, Agamenom Magalhães e outros políticos no Estado de Pernambuco, nas cidades de Pesqueira, Canhotinho, Catende e Angelim, de onde vim para Paulo Afonso”.

Aqui, foi o primeiro chefe de escoteiros o que lhe rendeu a alcunha de Chefe Abel.
“A discrimação revoltante entre a cidade da Chesf, dos ricos, e a Vila Poty, dos miseráveis, irmãos separados por uma cerca de arame farpado, que conseguiu ser piorada quando em seu lugar ergueram um grotesco muro de pedras, foi minha bandeira de campanha para vereador pelo Distrito de Paulo Afonso na Câmara de Glória, em 1954”.

Nesse ano, quatro candidatos do Distrito foram eleitos: Abel Barbosa, o mais votado, Otaviano Leandro de Morais, que seria o primeiro prefeito de Paulo Afonso, em 1958, Hélio Morais de Medeiros, conhecido como Hélio Garagista e Moisés Pereira de Souza.

Como político e chefe dos escoteiros, tinha muitos seguidores e era muito querido pelos mais humildes. Contam seus contemporâneos que certa vez um desses casebres humildes da Vila Poty estava em chamas e uma criança estava dentro da casa. Abel pediu que lhe jogassem um balde água, enrolou a cabeça numa toalha molhada e entrou no meio das chamas saindo do outro lado, chamuscado, com a criança viva nos braços. Virou herói.
Abel minimiza seu ato dizendo que “os incêndios nesses barracos eram coisa freqüente.”

Outro fato marcante em sua trajetória foi quando, “em pleno gozo dos seus direitos políticos, como vereador, foi impedido de entrar no Acampamento da Chesf, onde estavam todos os serviços públicos de Paulo Afonso, por uma decisão do então administrador da época, Sílvio Quintela” diz José Rudival, um dos abelistas também impedido de entrar na Chesf.. “Já no dia 4 de setembro o grupo de escoteiros dirigido por Abel foi impedido pela Chesf de participar do desfile cívico do dia 7 de setembro, que era organizado pela hidrelétrica.”

E acrescenta Rudival: “Com a proibição da nossa entrada na Chesf, os ânimos se exaltaram. A proibição se estendia a outros abelistas como Pedro Mendes, José Freire da Silva, Ivan Vicente Ferreira e outros. Decidimos então entrar na marra. Abel enrolou-se com a Bandeira do Brasil e seguimos direto para a casa do Juiz, Dr. Hélio Alves da Rocha, que morava próximo à Casa de Hóspedes, na Vila Alves de Souza. Pouco depois da nossa chegada, a casa do juiz estava cercada por cerca de 15 guardas da Chesf, comandados pelo seu chefe, Nilo Fan. O juiz mandou a guarda se retirar e, felizmente, não houve confronto”.

O fato chegou ao conhecimento do governador Antônio Balbino que determinou a transferência de órgãos públicos como Banco e Correios para a Vila Poty.

Hoje, afastado da política, Abel é lembrado como um dos grandes líderes e o principal mentor da emancipação política de Paulo Afonso.

A “cidade” da Chesf e a Vila Poty
Cerca de arame farpado separavam a "cidade da Chesf" da Vila Poti

Para a construção de suas obras, a Chesf separou o Acampamento da empresa dos
arruamentos que foram surgindo na chamada Vila Poty. Esta separação aconteceu, primeiramente com uma cerca de arame farpado que foi, depois, substituída por grande muro de pedras, reforçado por uma cerca de arame farpado, com uma extensão de cerca de um quilômetro, desde a Guarita Principal da Chesf, ao quartel do exército.

A guarita principal tinha três entradas: uma para o Acampamento da Chesf, onde estavam os serviços essenciais para a comunidade como escolas, mercado, cooperativa, feira livre, banco, campo de futebol, igreja católica, posto médico infantil, o COPA. Outra entrada dava para o hospital, os escritórios da empresa e para o Bairro General Dutra. Uma terceira permitia o acesso dos empregados ao imenso canteiro de obras. Além da Guarita Principal, o acesso ao Acampamento da Chesf era possível também por duas outras entradas, uma na chamada Rua “D” e outra junto à Escola Murilo Braga (hoje Carlina).

Vigilantes da própria empresa faziam o controle de acesso a estas áreas assim como todo o serviço de segurança da hidrelétrica, incluindo o acampamento com seus bairros dos operários e dos profissionais mais qualificados, os clube sociais, campo de futebol e áreas das usinas.

A cidade da Chesf foi planejada com um Bairro Operário, chamado Vila Alves de Souza onde moravam os empregados mais humildes. Nela estavam o Clube Operário – COPA –também freqüentado por esses empregados, a Igreja de São Francisco, a Cooperativa da Chesf (o supermercado da época), o mercado público e a feira livre (onde hoje funciona a UNEB), o Banco da Bahia, único da cidade, ao lado do mercado público, as Escolas Murilo Braga (hoje Carlina), Alves de Souza (hoje Direc), Adozindo Magalhães de Oliveira (hoje Montessori), o campo de futebol (hoje Estádio Álvaro de Carvalho), o Posto Médico Infantil (hoje APAE), a Casa de Hóspedes, (para hospedar os empregados menos graduados que chegavam para serviço temporário na hidrelétrica), o Hospital Nair Alves de Souza.

Em outro bairro, o General Dutra, ficavam as residências dos empregados mais graduados, engenheiros, chefes de repartições. Ali também estava o Clube Paulo Afonso, freqüentado por esses empregados e o Ginásio Paulo Afonso, onde estudavam seus filhos, e a Casa da Diretoria, onde se hospedavam os diretores da empresa, autoridades brasileiras, inclusive presidentes da República que visitavam as obras da Chesf.

Do lado da “cidade” da Chesf, crescia desordenadamente a Vila Poty, sem qualquer urbanização, casas de taipa, outras de alvenaria, ruas sem saída, esgotos a céu aberto, água só nos chafarizes, sem luz elétrica, sem escolas.

Era chamada de Vila Poty porque grande número de suas casas eram forradas e cobertas por sacos de cimento desta marca, usado em grande quantidade na construção das barragens da Chesf. Do mesmo modo, existe, no lado alagoano, um povoamento da Chesf chamado Vila Zebu, marca do cimento utilizado pela hidrelétrica naquele lado da barragem.

Duas realidades bem distintas existiam naquele tempo. De um lado a “cidade” da Chesf, com casas de alvenaria, modernas, ruas planejadas, jardins, água encanada, luz elétrica, hospital, escolas, clubes sociais, vigilância. Do outro lado, Era a Vila Poty. Separando estas duas realidades, a Chesf e a Vila Poty, a hidrelétrica construiu uma cerca de arame farpado com cerca de um quilômetro, da guarita principal da empresa até o quartel do exército.

Essa separação trouxe muitos dissabores e discórdia entre políticos pauloafonsinos que atuavam como vereadores na Câmara Municipal de Glória, de que Paulo Afonso era distrito, desde 1954, e os dirigentes da Chesf. E surgiram vários movimentos para a emancipação política de Paulo Afonso, o que lhe permitiria ter maiores condições de crescimento e de autonomia em relação à Chesf.

À frente desses movimentos, os vereadores Abel Barbosa, José Rudival, e D. Risalva e seu esposo Raimundo Toledo, estudantes do Ginásio Paulo Afonso e escoteiros do Chefe Abel.

O rigor do controle de acesso às áreas do Acampamento, naquela época, motivou movimentos políticos que acabaram reforçando a idéia da emancipação política de Paulo Afonso. Acabar com o muro passou a ser bandeira de luta do então vereador Abel Barbosa.

O sonho de Abel, de destruir o muro que separava os pauloafonsinos teve que ser adiado e só se concretizou em sua segunda gestão como prefeito de Paulo Afonso, nomeado pelo Presidente da República, por indicação do Governador Antônio Carlos Magalhães, em agosto de 1979 permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 1985.

Destruído o muro da Chesf, “o muro da vergonha”, foi criado o calçadão da Avenida Getúlio Vargas que hoje abriga hotel, lojas, restaurantes e bares e se transformou no ponto de encontro dos jovens pauloafonsinos. Um pedaço do muro original de pedras, com cerca de 20 metros, ainda existe ligado ao muro do quartel da 1ª Cia. de Infantaria (Exército), no local onde foi instalado um ponto de ônibus urbano, em frente à Praça D. Jackson.

Esse muro separatista mereceu monografia de graduação em Comunicação do jovem pauloafonsino, André Luiz O. Pereira de Souza e é tema do vídeo de sua autoria, “Paulo Afonso: um muro, duas cidades”, “produzido como projeto experimental, realizado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Radialismo e Televisão, da Universidade Federal de Sergipe, em dezembro de 2002”.

A emancipação política de Paulo Afonso

De novo, Abel Barbosa, na festa do aniversário de Paulo Afonso
Os primeiros passos para a emancipação política de Paulo Afonso foram dados quando quatro dos nove vereadores da Câmara Municipal de Glória foram eleitos pelo Distrito de Paulo Afonso.

A luta para essa emancipação, apesar da resistência natural dos glorienses e de dirigentes chesfianos, segundo José Rudival , “era irreversível, porque o que se via era o crescimento muito grande do Distrito, superando em muito, o crescimento do município séde, Glória.”

Mas, dentro da própria Câmara, lembra Abel, havia veradores como Manoel Moura, líder da situação, que acabou sendo um dos grandes amigos que fiz e que foi um baluarte na defesa, junto aos seus colegas de bancada, da necessidade de apoio para que se conseguisse o número de votos de que precisávamos para que a indicação fosse aprovada e pudesse o processo ser enviado à Assembléia Legislativa da Bahia.”

Foram sessões de intensa movimentação na Câmara de Glória, nos dias 8, 9 e 10 de outubro de 1956. Surgiram duas indicações como mesmo objetivo. Uma, de Abel Barbosa e outra de José Ivan de Souza, que acabaram sendo apresentadas conjuntamente. Um dos votantes foi o vereador Moisés Pereira, que mesmo doente fez questão de comparecer e votar pela emancipação. Para isso, segundo o pioneiro Diogo Andrade Brito, Abel providenciou um Jeep para transportar Moisés Pereira e assegurar a sua presença e o seu voto na Câmara de Glória, distante 30 km de Paulo Afonso.
O seu estado de saúde levou a várias interrupções da sessão e, acredita-se que a sua tenacidade tenha influenciado a outros vereadores.

A Indicação para o desmembramento do Paulo Afonso do Município de Glória foi aprovada e encaminhada à Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, no dia 10 de outubro de 1956.

Ali, a atuação dos deputados Otávio Drumond e Batista Neves, ambos do PTB, mesmo partido de Abel, garantiram a aprovação do Projeto de Lei nº 910/57, do deputado Clemens Sampaio, propondo a criação do Município de Paulo Afonso, o que foi aprovado pelos deputados baianos e se transformou na Lei Estadual nº 1.012/58, sancionada pelo governador Antônio Balbino no dia 28 de julho de 1958 e publicada no Diário Oficial no dia 2 de agosto de 1958.

Paulo Afonso – Natal no Parque 2011! O natal da família começa dia 4

partir do dia 04 de dezembro a população vai poder conferir toda a decoração de natal, voltada e feita especialmente para a família.
Natal no Parque das MangueiraS - Arquivo /ASCOM
O clima natalino já toma conta da cidade, trazendo alegria para toda a família pauloafonsina e atraindo turistas da região e do Brasil. Paulo Afonso tem hoje uma decoração dos festejos natalinos incluídos entre os mais bem iluminados e bonitos do Brasil.
Repetindo o sucesso do ano passado, o Parque das Mangueiras mais uma vez será o palco principal das decorações natalinas e das atrações musicais que prometem reunir toda a família para reviver o espírito natalino. Organizado pela Prefeitura de Paulo Afonso, através da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte, o “Natal no Parque” redecora
A decoração natalina no Parque, chama a atenção do visitante
o município com luzes, árvores iluminadas, presença do Papai Noel e toda a magia natalina.
Com a antecipação da decoração natalina, as compras de natal no comércio local também aumentam fazendo a circulação econômica fomentar e gerar emprego e renda para todos.
Os preparativos já foram iniciados e a decoração promete repetir o sucesso de beleza e luz do ano passado com outros elementos que farão o público interagir com o cenário, como árvores, passarelas e corredores de luzes. Com informações da ASCOM da prefeitura de Paulo Afonso.
Parque das Mangueiras

Folha Sertaneja entrevista Jânio Soares

Em entrevista à Folha Sertaneja, o Secretário de Turismo, Cultura e Esportes, Jânio Soares fala do calendário de eventos do município, da Copa Vela e dos contratos das atrações para os grandes eventos
Antônio Galdino
Antônio GaldinoAntônio GaldinoJânio Soares, Secretário de Turismo, Cultura e Esportes de Paulo Afonso
Folha Sertaneja - Como está o calendário de eventos de Paulo Afonso e como estão os preparativos para a Copa Vela?
Jânio Soares – Dentro do nosso calendário de eventos, o São João, a Copa Vela e o Moto Energia são aqueles que mais mexem com a nossa cidade. A Copa Vela traz mais turistas, traz mais pessoas das cidades vizinhas, mas o Moto Energia, por incrível que pareça, é o que traz mais recursos, porque o poder aquisitivo do motociclista é alto e aí ele quer ficar no melhor hotel, quer comer no melhor restaurante, essas coisas. Já o público da Copa Vela é formado mais por jovens e estudantes, que vem mais pra brincar e pra curtir, é mais a galera da cerveja e do sanduíche. Em compensação, a expectativa da moçada começa bem antes! Antes mesmo de terminar o São João, já começam as especulações sobre quem vem pra Copa Vela, os blocos já soltam a programação, enfim, é um evento que mexe com toda a região. Quanto ao São João já é um pouco diferente, pois é um evento que existe em todo lugar e na mesma época, embora seja um espetáculo a parte, que eu particularmente adoro.
divulgação divulgação
Mas, falando especificamente sobre a Copa Vela, hoje nós temos uma novidade que começou timidamente no ano passado, que são os camarotes contratando suas próprias atrações. Além do Chavasca, que é um bloco consolidado e hoje é um dos maiores da Bahia, os camarotes particulares, como o Planeta Beer e Os Insaciáveis, estão trazendo para tocar dentro de suas estruturas atrações como Luiz Caldas, Trem de Pouso, Seu Maxixe, Black Style, Ed City, entre outros, e isso é interessante, pois enriquece o evento.
Folha Sertaneja - Como está distribuída a programação deste ano?
Jânio Soares - Embora a programação oficial seja de 09 a 11 de Setembro, o Chavasca já faz uma previa no dia 07 de Setembro, dando o pontapé inicial para a folia.
Antônio Galdino Antônio Galdino Sec. Turismo, Jânio Soares
A prefeitura vai trazer na sexta-feira, 9, Sorriso Maroto e Adão Negro, no sábado, 10, Kid Abelha e no domingo, 11, Claudia Leite e Carla Cristina. Além disso, teremos as bandas locais e os velejadores na prainha, dando um toque todo especial para quem gosta de curtir um belo visual.
Folha Sertaneja – Falando em valores como se explica o valor dos contratos dessas atrações dos eventos de Paulo Afonso? Quanto é, por exemplo, o cachê de Claudia Leite?
Jânio Soares - Muita gente acha que o valor do artista é apenas o seu cachê. Só que existe uma palavra em show que é colocado, ou seja, o artista colocado no local do show inclui todas as demais despesas, como passagens aéreas, excesso de bagagem por conta dos equipamentos, caminhões com cenários, às vezes jatinho, hospedagem, diárias alimentação, imposto da nota fiscal da empresa contratada, etc.
divulgação divulgação Atrações da Copa Vela 2011
O cachê de Claudia Leite é de 250 mil, aí já incluídas todas as despesas, menos o imposto da nota fiscal. Quando você acrescenta o imposto, vai para 300 mil. Esse contrato foi fechado diretamente com a empresa dela. Elenilda, da Tempo Produções é a empresa representante dela aqui em Paulo Afonso, que intermediou a sua vinda pra cá, quem tem a carta de exclusividade que lhe deu o direito de negociar a data. Às vezes a gente quer contratar determinado artista com o seu escritório oficial, mas não consegue. Eles sempre perguntam: é na Bahia? Na Bahia quem cuida de nossa agenda é a empresa tal. Então, muitas vezes as pessoas questionam, por exemplo, porque o Kid Abelha está sendo contratado por Jean Produções? Porque Jean Produções tem a carta de exclusividade que dá a ele o direito de trabalhar Kid Abelha na nossa cidade no dia 10 de setembro. Como a carta de exclusividade de Claudia Leite é de Elenilda; como a carta de exclusividade de Sorriso Maroto é do Bloco Insaciáveis; e por aí vai.
Quanto ao cachê dessas atrações, realmente é caro. Mas, se você quiser coisa boa, você paga caro. Qual o cachê de Roberto Carlos, por exemplo? Não existe um valor definido. Ele pode dizer que só se apresenta em determinado local por 5 milhões. Aí o problema é do contratante. Quer um exemplo? Aquele show de Copacabana que a Globo transmitiu no final do ano, foi em torno de 10 milhões de reais, pagos pela Globo, patrocinadores e prefeitura do Rio de Janeiro.
Antônio Galdino Antônio Galdino Jânio, sobre os valores dos contratos: "Tá tudo do Diário Oficial".
Agora, quando o artista já está na região, como foi o caso de Zeca Baleiro, que estava em Aracaju, aí o valor cai bastante, pois os custos extras são divididos. O custo final de Zeca Baleiro, se ele viesse exclusivamente pra tocar aqui, seria algo em torno de 90 mil reais. Como ele estava por perto o seu valor total foi de 55 mil. Um exemplo bem simples é o de Marreta. Já que ele mora aqui, o seu cachê para uma apresentação na Copa Vela é muito menor do que uma apresentação sua em Salvador ou Recife, pois aí o contratante terá que arcar com todos esses custos que eu citei acima.
Então é preciso que as pessoas tenham cuidado quando for soltar certas acusações sem nenhum fundamento. Pesquisem, ouçam pessoas do ramo antes de fazer acusações levianas. Nós não temos nada a esconder, até porque os nossos contratos - e das prefeituras de todo o Brasil - estão no Diário Oficial, para quem quiser ver.
Folha Sertaneja – Sua Secretaria é muito abrangente: eventos, esportes, cultura e turismo. Em face do nosso espaço, já deixamos agendado para falar sobre estes outros segmentos oportunamente.
Jânio Soares – Sem problema. Estamos sempre prontos para receber a Folha Sertaneja e outros órgãos da imprensa, pois, na nossa secretaria e em todos os outros órgãos desta gestão do prefeito Anilton Bastos, trabalhamos com total transparência.

Setur, Uneb e Sebrae entregam certificados de cursos de turismo em Paulo Afonso

Antônio Galdino
BM Dos AnjosBM Dos AnjosA partir da esquerda: Prof. Firmino(UNEB), Cássia Magalhães(SETUR), Prof. Galdino (CRTur/Prefeitura PA) e Nadja Monteiro(Sebrae/PA)
A noite de 25 de novembro/2011 foi de muita expectativa e alegria para dezenas de concluintes das primeiras turmas dos cursos de Gestão Empresarial, Primeiros Socorros, Gestão de Segurança e Gestão de Condutores de Turismo que se reuniram no auditório do San Marino Hotel para receber os seus certificados. Os cursos foram desenvolvidos pela UNEB, sob a coordenação do Professor Firmino, a partir de convênio celebrado com o Ministério do Turismo e a Secretaria de Turismo da Bahia e apoio do Sebrae.
A solenidade foi conduzida por Cássia Magalhães, Superintendente de Turismo da Secretaria de Turismo da Bahia e pelo Professor Firmino, da Uneb e teve a participação de Nadja Monteiro, do Sebrae/Paulo Afonso e Antônio Galdino, presidente do Conselho Regional de Turismo da Região dos Lagos do São Francisco e representante da Prefeitura de Paulo Afonso.
O Professor Firmino elogiou a participação dos alunos “grupo jovem, motivado o fez com que quase não houvesse evasões” e informou os certificados das outras turmas e cursos deverão ser entregues até o final do ano “pois estão para serem assinados pelo reitor da Uneb e pelo Secretário de Turismo, Domingos Leonelli”.
Cássia destacou as ações que vêm sendo realizadas pela Setur e o empenho daquela secretartia “para que o São João seja a maior festa da Bahia, maior mesmo que o carnaval”. Falou ainda de se tomar a Copa 2014 como uma referência, “elemento motivador” e oportunidade de investimentos para a “atração de visitantes do Brasil para a Bahia e da própria Bahia, considerando que a crise financeira da Europa e dos Estados Unidos já está impondo restrições ao fluxo de visitantes estrangeiros. É portanto o momento de se pensar no aumento do turismo doméstico.
Destacou ainda a Superintendente que “a Bahia se prepara para realizar o maior evento de integração do Estado que é a Feira dos Municípios, este ano focada no turismo e o Salão de Turismo da Bahia, que acontecerá no período de 15 a 18 de março no Parque de Exposições, em Salvador e deve reunir mais de cem municípios baianos, numa integração jamais vista no Estado”.
Cássia concluiu trazendo a notícia de que o “esse programa, realizado numa parceria com a Uneb e o Sebrae vai continuar em 2012 com a realização do Curso de Ecoturismo, em fevereiro que já tem recursos aprovados”.
O presidente do Conselho Regional de Turismo, representante da Prefeitura de Paulo Afonso, Prof. Antônio Galdino, destacou a importância dessas parcerias “que aumentam a nossa esperança de ver, num futuro bem mais perto, o município de Paulo Afonso e esta Região dos Lagos do São Francisco, despontarem, a nível nacional, como o destino preferido dos turistas” e destacou outras parcerias da Prefeitura de Paulo Afonso,” com o Sebrae, Ministério do Turismo, Bahiatursa, Senac, o que permitiu, somente neste ano de 2011 o treinamento de 763 pessoas em cursos na área de turismo e hospitalidade”.
Após a entrega dos certificados todos participaram de um coquetel, na pérgula da piscina do San Marino Hotel.
Antônio Galdino Antônio Galdino Bombeiro Militar Dos Anjos recebe certificados de Cássia, Nadja e Firmino
BM Dos Anjos BM Dos Anjos Todos quiseram abraçar Walter, pelo apoio do Executive Hotel à realização dos cursos
Antônio Galdino Antônio Galdino concluintes lotaram auditório do San Marino Hotel
Antônio Galdino Antônio Galdino Concluintes esbanjando alegria e beleza
Antônio Galdino Antônio Galdino Fátima, recepcionista do Executive Hotel, onde os cursos foram realizados, também muito aplaudida
Antônio Galdino Antônio Galdino Cássia entrega mais um certificado, a Seychelles

sábado, 22 de outubro de 2011

TV Record grava reportagem em Paulo Afonso

ASCOM/ PMPA
Durante todo o final de semana da Copa Vela, a equipe da TV Record Bahia (TV Itapoan) esteve em Paulo Afonso para realizar reportagem sobre a cidade. Na pauta, além da festa, matérias sobre o cangaço e as belezas naturais.

A jornalista Sílvia Dantas comandou o grupo, formado por um cinegrafista e motorista, registrando pontos turísticos e a história do município. Foram filmados ainda os detalhes da rota do cangaço, roteiro no qual Paulo Afonso está inserido por sediar na Malhada da Caiçara a casa onde nasceu a cangaceira Maria Bonita.

IV Conferência Territorial de Cultura é realizada em Paulo Afonso

ASCOM / PMPA

A Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte, através do seu Departamento de Cultura, apoiou a realização da "IV Conferência Territorial de Cultura",  que aconteceram neste domingo e segunda feira (02 e 03/10) em Paulo Afonso. A Conferência faz parte da etapa territorial, que acontece em mais 26 Territórios e provoca discussões sobre as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças que norteiam a rica variedade de manifestações culturais da região.

Segundo Carlos Henrique, Representante do Ministério da Cultura "Estes debates realizados em todas as regiões do país, servirão para elaborar e construir políticas públicas a serem postas em prática no próximo ano, além de aproximar o poder Público da sociedade, possibilitando condições para traçar planos a níveis municipal, territorial e nacional".

Além do representante do Ministério da Cultura, participaram da cerimônia de abertura da Conferência no domingo, a diretora do Departamento Municipal de Cultura, Glória Lira, o Vice Prefeito, Jugurta Nepomuceno, a coordenadora do Ponto de Cultura, Dolores Moreira, o Secretário de Governo da Prefeitura de Glória, Nivaldo Lopes e o Superintendente de Promoção de Cultura do Governo da Bahia, Carlos Paiva.

Na segunda feira (03) após uma breve explanação sobre a Conferência, que cumpre o Decreto Estadual nº. 13. 025, de 19 de julho de 2009 e já percorreu 25% dos municípios baianos, as seis cidades que compõem o Território de Identidade Itaparica, representadas nessa Conferência Territorial, formaram cinco eixos temáticos de discussão sobre as principais barreiras que impedem a difusão da história e da riqueza cultural, que segundo eles, até então nunca receberam a atenção merecida. As discussões geraram propostas votadas em plenário e as que foram aprovadas serão apresentadas entre os dias 30 de novembro e 03 de dezembro, na "IVConferência Estadual", na cidade de Vitória da Conquista, pelos delegados escolhidos pelos conferencistas.

Prefeito Anilton dá posse à nova diretoria do Conselho Municipal de Turismo

ascom/pmpa
ascom/pmpa ascom/pmpa Prefeito Anilton empossa nova diretoria do COMTUR

Foi empossada na manhã desta segunda-feira (19) a nova gestão do Conselho Municipal de Turismo, que tem como presidente José Luciano Santos Júnior, representante da Associação Comercial de Paulo Afonso (Ascopa).

A solenidade, realizada no Gabinete, contou como a presença do prefeito Anilton Bastos; do vice-prefeito Jugurta Nepomuceno; do secretário de Desenvolvimento Econômico, Gilberto Sérgio; do diretor do Departamento de Turismo, Antônio Galdino; além de representantes do Comtur - Roberto Gomes da Silva Araújo (Hotel Belvedere) e Maria Gorette Moreira (Câmara de Vereadores).

Na pauta da reunião foram discutidos investimentos e ações a serem realizados para o turismo no município. O presidente do Comtur, José Luciano, frisou o novo momento que a cidade está vivendo. "Estamos vivendo um momento antes nunca visto no turismo em Paulo Afonso, com a participação ativa do empresariado, buscando alternativas para que haja a concretização do turismo sustentável", falou.

ascom/pmpa ascom/pmpa Nova diretoria do COMTUR tem mandato de 2 anos

Anilton ressaltou a fala de Luciano, enfatizando que o fluxo turístico aumenta a cada ano. "Estamos tendo um aumento no fluxo turístico e isso é muito bom. Estamos buscando sempre as parcerias com os governos Federal e Estadual para que possamos solidificar o nosso turismo, ainda mais que Paulo Afonso hoje está incluído entre os 115 destinos turísticos do país pelo Ministério do Turismo. Espero que juntos possamos fazer com que o nosso município desponte cada dia mais", frisou o prefeito.

Reunião - Com o objetivo de discutir as ações e projetos na área de turismo para o município, será realizada nesta quinta-feira (22), reunião envolvendo representantes da Bahiatursa, Ministério do Turismo, conselhos regional e municipal de turismo, dos municípios da região dos lagos, Sebrae Bahia e Secretaria Municipal de Turismo.
Paulo Afonso Encantado

Jornalista Natália Cleuber
Evaldo Parreira Evaldo Parreira Cânion do rio São Francisco e Ponte D. Pedro II
 
As belezas de Paulo Afonso/BA, por várias vezes, conquistaram espaço nas telinhas brasileiras, a exemplo das gravações da minissérie global, Lampião e Maria Bonita (primeira versão lançada em 1982 e reapresentada em 1984, 1988, 1990 e 1991), da novela da extinta emissora Rede Manchete, Mandacaru (1997), e das mais recentes novelas globais, Senhora do Destino (2004) e Cordel Encantado (2011) realizadas em cenários pauloafonsinos. Sem falar de reportagens sobre o município veiculadas nos programas Domingão do Faustão, Ana Maria Braga, Eliana e Vídeo Show, dentre eles os saltos de Sabiá, esportista de aventura e especialista em saltos de base jump (saltos de paraquedas em curta altura como prédios e montanhas).

Seu grande diferencial é a imensidão de água em meio ao sertão nordestino. Esta contradição se entrelaça formando paisagens deslumbrantes, encantando a todos que visitam Paulo Afonso.
O rio São Francisco e as comportas erguidas, no ano de 1948, pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) às margens deste rio, transformaram a cidade em uma “ilha construída pelo homem”, o que acaba sendo mais um diferencial para a cidade, que também é conhecida como “Capital da Energia”, por causa das cinco usinas da Chesf (PA I, PAII, PAIII, PA IV e Apolônio Sales), além da Usina Piloto.

O Cânion do rio São Francisco e a caatinga, o Raso da Catarina, os passeios de catamarã e a visita à Serra do Umbuzeiro ou à casa onde morou Maria Bonita, companheira do cangaceiro mais famoso do Brasil, Lampião; as cachoeiras do Complexo Hidroelétrico e o passeio de teleférico com vista para a Furna dos Morcegos, a culinária que vai da carne de bode ao filé de tilápia, o artesanato local e os esportes de aventura. Tudo isso se pode encontrar em Paulo Afonso.

Além de possuir todo este atrativo turístico, o município está situado na divisa dos Estados da Bahia e Pernambuco e de Alagoas e Sergipe. Chegando a Paulo Afonso, é possível visitar estes três estados rapidamente. As últimas pesquisas do IBGE (2010) informam que a cidade possui 108.396 habitantes e foi inclusa, recentemente, pelo Ministério do Turismo, como uma das 115 cidades destino indutor do Brasil.
Bonita, desenvolvida, jovem e encantadora, aos 53 anos de emancipada, Paulo Afonso volta à mídia nacional e se mostra para o mundo. As gravações da novela global, Cordel Encantado, encontraram em Paulo Afonso o cenário perfeito para expor a beleza e a vida no Sertão. Nas trocas de cena da novela, as imagens do Cânion, da Ilha do Urubu, da Serra do Umbuzeiro, do Raso da Catarina e da caatinga chamam a atenção do telespectador.

Inicialmente, a idéia original dos produtores da novela, que estiveram várias vezes em Paulo Afonso, identificando locações para esse folhetim das 18 horas, era a gravação de várias cenas, inclusive a abertura de Cordel Encantado nas paisagens pauloafonsinas.

Nesse tempo a novela tinha ainda o título provisório de “Pisa na Fulô” e a abertura seria na Baixa do Chico, no Raso da Catarina. As dificuldades de acesso e deslocamento de grande número de atores e figurantes e de muitos e pesados equipamentos fizeram a direção mudar de idéia.

Mas não abriram mão de mostrar estas belezas da região e, para isso, uma equipe passou vários dias em Paulo Afonso capturando essas imagens que fazem as transições de cenas desta novela que já se consagrou com uma das maiores audiências globais no horário das 18 horas.

Conheça um pouco destes belos cenários das terras pauloafonsinas:
Veja algumas fotos das imagens exibidas nas transições de cena da novela Cordel Encantado.
Evaldo Parreira Evaldo Parreira O Cânion do rio São Francisco e a Ponte D. Pedro II entre os Estados da Bahia e Alagoas
João Tavares - Acervo da PMPA João Tavares - Acervo da PMPA Raso da Catarina - Baixa do Chico
João Tavares - Acervo da PMPA João Tavares - Acervo da PMPA Serra do Umbuzeiro
João Tavares - Acervo da PMPA João Tavares - Acervo da PMPA O Cânion do rio São Francisco em Paulo Afonso-BA
Evaldo Parreira Evaldo Parreira Prainha de Paulo Afonso
João Tavares - Acervo da PMPA João Tavares - Acervo da PMPA Igreja de São Francisco - Paulo Afonso-BA

Seminário discute o turismo de Paulo Afonso e Região dos Lagos e Cânions do São Francisco

Antônio Galdino com release de Natália Cleuber-jornalista
Antônio Galdino Antônio Galdino Gilberto Pedrosa(Chesf), Nivaldo (Glória), Anilton(Paulo Afonso), Wesley(Bahiatursa), José Élio(Sebrae-BA), Rose(Bahiatursa) e Jânio Soares(SETCE)

O Seminário Discutindo o Destino Turístico de Paulo Afonso e Região dos Lagos e Cânions foi realizado na manhã desta última quinta-feira, 22, no Auditório do Hotel Belvedere em Paulo Afonso, com a presença do prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos; do secretário municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Jânio Soares; dos representantes dos municípios baianos de Glória e Rodelas; dos empresários locais, além da interlocutora do Programa de Regionalização do Turismo, Rose Oliveira; do diretor de Serviço Turístico da Bahiatursa, Wesley Moreira; do coordenador Estadual do SEBRAE, José Élio;
Também participaram os representantes do SEBRAE Paulo Afonso, Nadja e Fábio e do Presidente do Conselho Regional de Turismo, Antônio Galdino, da vice-presidente do Conselho Municipal de Turismo de Paulo Afonso, Rosângela Menezes e do coordenador público do Grupo Gestor de Turismo, Marlos França, além de conselheiros e membros do GGTur e alunos do Curso de Turismo de Aventura, hoteleiros, agentes de viagem e guias de turismo, representados pelos diretores da AGTURB, Eduardo e Robson.

Antônio Galdino Antônio Galdino Prefeito Anilton, de Paulo Afonso

O município de Glória foi representado pelo Secretário de Governo, Nivaldo Lopes e pela Diretora de Turismo e Cultura, Ana Patrícia. O município de Rodelas esteve representado por Valdomiro Bernardo do Nascimento.

Na abertura do evento o prefeito Anilton Bastos salientou: “Estamos partindo para um momento diferente. O futuro já chegou. Paulo Afonso foi escolhido pelo Ministério do Turismo como um dos 115 destinos turísticos do Brasil, os voos realmente vêm, os hotéis e pousadas têm público durante a semana e também nos fins de semana. Nós fazemos nossa parte e espero sair daqui com uma proposta ainda melhor”.
Antônio Galdino Antônio Galdino Rose Oliveira com Jânio Soares

Para a interlocutora, Rose Oliveira, Paulo Afonso é um dos destinos com vários segmentos e pode inclusive tornar-se um destino técnico-científico, todavia “Existiu, no município, a falta de integração com visão de marketing, agora, Paulo Afonso está se encontrando; os empresários e o institucional estão unidos, o município dispõe de vários cursos de qualificação profissional, o que agrega mais valor ao turismo. Agora é necessária uma forte divulgação, um bom trabalho de promoção. Enxergo um bom futuro para Paulo Afonso e, com a vinda dos voos, isso ficará mais fácil”.

O diretor de serviço Turístico da Bahiatursa, Wesley Moreira, concordou com a interlocutora, Rose, quando afirmou – “Fiquei triste quando vi uma matéria no Fantástico (programa da Rede Globo de Televisão) falando sobre o cânion de Sergipe e sabemos que o cânion também é da Bahia. Precisamos divulgar mais este estado e esta cidade”.

Antônio Galdino Antônio Galdino Gilberto Pedrosa, Adm. da Chesf, apresentação plano de visitação no complexo hidrelétrico

No Seminário, o Administrador Regional da Chesf, Gilberto Pedrosa e a representante da Chesf nos Conselhos Municipal e Regional de Turismo, Rosângela Meneses apresentaram o Plano de Visitação do Complexo Hidrelétrico, que está sendo construído pela Hidrelétrica do São Francisco e se reveste de grande importância ao oferecer um receptivo da melhor qualidade e organização, à semelhança, adaptado à realidade regional, ao que se pratica hoje pela Itaipu Bi-nacional, na Usina de Itaipu.

José Wesley, Diretor de Turismo da Bahia, enfatizou a importância do potencial turístico de Paulo Afonso e dos municípios que compõem a Região Lagos e Cânions do São “que precisam fortalecer esta Zona Turística e a Bahiatursa, a Secretaria de Turismo da Bahia é parceira para melhor difundirmos todo esse potencial regional. Não posso deixar de ver Paulo Afonso recebendo turistas que chegarão para os jogos da Copa de 2014, principalmente com a chegada dos vôos da Azul, que chegam agora em outubro, como disse o Prefeito. Temos também na Bahiatursa, a informação que outras empresas estão querendo ter Paulo Afonso como seu destino. E isso vai beneficiar toda a região”.
Antônio Galdino Antônio Galdino Wesley Moreira, Diretor de Turismo da Bahiatursa

José Élio, do Sebrae foi outro que falou no Seminário de Turismo, e disse da possibilidade de mais investimentos do Sebrae na região, o que tem sido defendido com muita luta pela responsável pelo escritório do Sebrae em Paulo Afonso, Nadja Monteiro, uma das coordenadoras desse Seminário e autora de um projeto de realização de uma Feira de Negócios e Turismo, ainda em 2011, na primeira quinzena de Novembro, quando empresários e empreendedores da região e os cinco municípios da Região dos Lagos – Paulo Afonso, Abaré, Rodelas, Glória e Santa Brígida – poderiam apresentar seus produtos, sua cultura, artesanato, gastronomia.

Segundo José Élio “o projeto é excelente, mas, a meu ver, tem como dificultador para a sua realização em novembro deste ano o fator tempo e a apertada agenda do Sebrae, como a Feira do Empreendedor que acontece na primeira quinzena de outubro, em Salvador”
Antônio Galdino Antônio Galdino José Élio, do Sebrae-BA

José Élio sugeriu que o projeto para Novembro fosse mais enxuto e assegurou que “o Sebrae/BA, apoiará com melhores condições a realização desse evento na região, nesse grande formato regional, em 2012, talvez no final do primeiro semestre”.

No período da tarde reuniram-se os membros do Grupo Gestor, do Conselho Municipal de Paulo Afonso e do Conselho Regional de Turismo da Região dos Lagos e Cânions do São Francisco para encaminhamento de propostas de trabalho para o restante do ano de 2011 e já foi agendada pelo Grupo Gestor uma reunião no dia 27 de setembro, quando se comemora o Dia Nacional do Turismo.

Os municípios de Santa Brígida e Abaré não mandaram representantes para este importante encontro de turismo regional.

Representantes do CRTur, COMTUR e Grupo Gestor de Turismo
 
 
 
Dia Mundial do Turismo - Em Paulo Afonso, um olhar contemplativo e esperançoso

Natália Cleuber-jornalista. Participação: Antônio Galdino
Antônio Galdino Antônio Galdino Cânion do rio São Francisco em Paulo Afonso

No Dia Mundial do Turismo, 27/09, Paulo Afonso tem muito a comemorar. Recentemente, a cidade baiana foi inclusa, por meio do Ministério do Turismo, como um dos 115 destinos turísticos do Brasil. O grupo gestor de turismo junto com os conselhos e os empresários estão encontrando o caminho rumo ao progresso turístico e têm dado passos largos neste sentido.

No último dia 22/09, aconteceu no município o Seminário Discutindo o Destino Turístico de Paulo Afonso e Região dos Lagos e Cânions, com representantes de órgãos estaduais e municipais ligados ao setor e ao Poder Executivo, além de empresários (trade) locais. Na oportunidade, foram discutidas ações de promoção do turismo em Paulo Afonso e apresentados planos, por meio da Chesf e Sebrae local.
Antônio Galdino Antônio Galdino Prefeito Anilton Bastos, de Paulo Afonso

Para o prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos, presente no Seminário, o futuro do turismo, na cidade, já chegou. Para ele, o interesse dos empresários, a boa movimentação nos hotéis, a vinda dos voos e a inclusão do município como destino turístico do Brasil são frutos de muito estudo e busca da ampliação do turismo da cidade.

Como ressalta o hoteleiro Roberto Araújo, do Hotel Belvedere, Paulo Afonso está caminhando para o turismo profissional “Existe maior apoio político e eu desejo que este trabalho continue e garanta a credibilidade a outros hoteleiros. Essas ações contínuas são o que realmente garantem a concretização de um bom trabalho no turismo” destacou Roberto.
Antônio Galdino Antônio Galdino Maíra, da Trilha Turismo e Marlos, do GGTur

Para a turismóloga e proprietária da Agência Trilha Turismo, Maíra, o turismo pode ser bem explorado na cidade no ponto de vista do emprego e renda – “Aproveitando as potencialidades de Paulo Afonso e enxergando o turismo também como função social, ele tende a ajudar o município. Por intermédio da educação para o turismo, podemos inserir a população nesse processo e obter o desenvolvimento e a minimização da pobreza.”.

O Grupo Gestor do Destino Turístico de Paulo Afonso, sob a coordenação pública de Marlos Guerra, ressalta “Com a atuação do Grupo, esperamos fortalecer e profissionalizar todo o trade, garantido ao município o turismo sustentável. Como resultado, esperamos a melhoria e consolidação do destino turístico de Paulo Afonso, além de seu desenvolvimento de forma contínua e plural, superando as questões político partidárias”.
 
Antônio Galdino Antônio Galdino Rose Oliveira, da Bahiatursa e Rosângela, da Chesf

Para a interlocutora do Programa de Regionalização do Turismo e representante da Bahiatursa, Rose Oliveira, Paulo Afonso só precisa acreditar – “E fazer desenvolver as ações, por que potencial a cidade tem bastante”.

O Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) enfatiza o seu apoio à cidade – “A qualidade dos nossos produtos e serviços perpassam por um planejamento participativo, uma gestão compartilhada. É nessa perspectiva que estamos construindo uma proposta de trabalho: somando esforços e agregando valores na tarefa de diagnosticar as nossas necessidades e traçar estratégias eficazes para o êxito do nosso Destino”disse a vice-presidente do COMTUR, Rosângela Menezes.
Antônio Galdino, presidente do CRTur

Ansioso por grandes mudanças, o Coordenador Geral do Conselho Regional de Turismo Região dos Lagos e Cânions do São Francisco, Antônio Galdino desabafa – “Ainda teimo em acreditar que esse grupo gestor do turismo em Paulo Afonso fortalecerá as ações do COMTUR em Paulo Afonso, assim como ainda creio que os governos municipais e os empresários de Paulo Afonso, Glória, Rodelas, Abaré e Santa Brígida (municípios que formam a Região dos Lagos e Cânions do São Francisco) vão um dia descobrir esse tesouro imenso em suas terras e amanhã (um dia...) talvez possamos dizer que, enfim, somos um município, uma região, onde o turismo é o vetor do desenvolvimento. E talvez estejamos felizes pela luta encetada na plantação e adubo desta semente”.
 
Antônio Galdino Antônio Galdino Gilberto Pedrosa, Adm. Regional da Chesf

Gilberto Pedrosa, administrador da Chesf, avalia a contribuição da estatal com o turismo pauloafonsino – “O papel da Chesf, no âmbito dos projetos para alavancar o turismo, em Paulo Afonso e região, está referendado na sua política de responsabilidade social, considerando seu compromisso com a comunidade, no sentido de fomentar a atividade turística, a partir o potencial existente dentro das suas instalações. Seu negócio é gerar, transmitir e comercializar energia, no entanto, agrega esse produto à sua gestão na parceria com o município e o trade, em benefício da comunidade, com a visitação técnica e turística”.
Antônio Galdino Antônio Galdino Jânio Soares, Secretário de Turismo, Cultura e Esportes de Paulo Afonso

O secretário Municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Jânio Soares, agradece a todos aos que compõem a secretaria, aos conselhos, aos grupos e à classe empresarial (trade) que colaboram com o turismo da cidade – “Aproveito para salientar que a Secretaria tem investido na qualificação da mão de obra através de convênios com o Senac e de apoios a outras instituições e está de braços abertos para cooperar nas mais diversas atividades que busquem aperfeiçoar o segmento em nossa cidade”.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Paulo Afonso oferece capacitação e formação para condutores de turismo de aventura

A Prefeitura de Paulo Afonso, através da Secretaria Municipal de Turismo, em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e Sebrae, cursos de qualificação para o segmento turístico de aventura.

Os cursos fazem parte do Programa Bahia Mais Qualificação, desenvolvido pelo Ministério de Turismo, através da Setur, onde serão disponibilizadas 175 vagas nas áreas de primeiros socorros, gestão de segurança, condutores turísticos e gestão empresarial. As aulas terão início em agosto e acontecerão na Uneb.

As aulas praticas do curso de qualificação em turismo de aventura foram realizadas na Queda do Ventura, local de fácil acesso e belíssimas paisagens no Canyon do São Francisco.